Vouzela e S. Pedro do Sul com projecto conjunto de saneamento

Abril 3, 2016 | Região

Os municípios de Vouzela e de S. Pedro do Sul vão avançar com o projeto de reabilitação do sistema de saneamento da ETAR de Valgode. A obra, que representa um investimento de 4,6 milhões de euros, contempla a reabilitação e ampliação das infraestruturas de drenagem e tratamento de águas residuais do sistema, abrangendo a ETAR de Valgode, seis estações elevatórias e 31 quilómetros de condutas nos dois concelhos.

Na apresentação do projecto, o presidente da Câmara Municipal de Vouzela salientou a “forma exemplar, cooperante e estratégica para os dois concelhos” como foi preparada a candidatura. “A capacitação e remodelação do sistema vai permitir colocar à disposição dos munícipes, quer de Vouzela, quer de S. Pedro do Sul, mais qualidade naquilo que é um serviço fundamental, que é a receção e tratamento das águas residuais”, acrescentou Rui Ladeira.

O presidente da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, Vítor Figueiredo, considerou que este projeto “só peca por tardio”, porque o que existe atualmente é um sistema com “mais de vinte ou trinta anos e que está completamente caduco.” “Finalmente, entre os Municípios de Vouzela e S. Pedro do Sul conseguiu-se unir esforços e estamos aqui para apresentar aquilo que poderá ser uma grande melhoria ao nível ambiental para os nossos Municípios e para os Municípios que estão a jusante”, salientou Vítor Figueiredo.

A reabilitação do sistema da ETAR de Valgode tem como principais objetivos melhorar a sua sustentabilidade económico-financeira, reduzindo os custos energéticos; proteger o ambiente, beneficiando a qualidade da água do Rio Vouga; e melhorar a qualidade do serviço prestado à população.

Só no concelho de Vouzela está previsto o alargamento da coleta de esgotos a três novos emissários e uma melhoria do sistema de saneamento para cerca de 3200 pessoas residentes nas áreas de Vouzela, Fataunços, Paços de Vilharigues e Ventosa.

A candidatura conjunta a fundos comunitários foi recentemente aprovada, ficando assegurada uma comparticipação de 60 por cento. No entanto, os dois Municípios estão a trabalhar para possibilitar uma comparticipação de 85%. A obra tem início previsto para o princípio de 2017, e o prazo de execução é de 30 meses.

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