Fernando Sebastião reconduzido na presidência do Politécnico de Viseu

Junho 20, 2013 | Educação

O Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) reconduziu Fernando Sebastião, por unanimidade, na presidência deste estabelecimento de ensino superior, depois de se ter apresentado como candidato único à eleição. Na audição pública, perante o órgão presidido por João Cota, Fernando Sebastião, fez uma suscintacontextualização dos tempos em que vivemos, aludindo também à situação de grave crise económica que atravessa o país e todas as implicações que daí derivam para a instituição.

Na estratégia de desenvolvimento para o IPV, Fernando Sebastião recentrou a relevância do Instituto para o desenvolvimento sustentável da área geográfica na qual está inserido, bem como o profundo impacto económico que provoca na sua atividade económica. “O Instituto Politécnico de Viseu tem uma elevada importância no desenvolvimento económico, cultural e social da região. Tem um papel fundamental na formação de nível superior dos jovens, potencia a sua empregabilidade, facilita a captação de novos investimentos, e reforça a atratividade de novas empresas que têm acesso facilitado a colaboradores qualificados”, sublinhou.

A diversidade da oferta formativa, o desenvolvimento de projetos aplicados de investigação, e a ligação que tem vindo a ser efetivada com o tecido empresarial e demais organizações públicas e privadas, constituem, para Fernando Sebastião, “um pilar estruturante do desenvolvimento da região, na medida em que cria condições para a inovação e reforço da competitividade das empresas e modernização das demais instituições”.

No Plano de Acção apresentado, o reconduzido presidente reiterou o propósito de continuar a privilegiar a valorização do IPV enquanto instituição de ensino superior estruturante para Viseu e para a sua região, o empreendedorismo, a continuidade da aposta na internacionalização, a prioridade concedida à investigação, mormente à aplicada, a adequação permanente da oferta formativa, o desígnio da qualidade e da excelência, a salvaguarda dos recursos humanos da instituição, e a definição de uma política cultural abrangente.

Fernando Sebastião concluiu o seu discurso reiterando “uma profunda convicção” na afirmação dos politécnicos enquanto instituições de ensino superior com igual dignidade, embora com missões distintas. “É uma questão de crucial importância para o país”, concluiu, lembrando declarações recentes de Francisco Pinto Balsemão, para quem Viseu possui “um excelente ensino politécnico”.

 

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