Três estreias «made in Viseu» no Teatro Viriato

Janeiro 20, 2021 | Cultura

Até ao final de março, o Teatro Viriato irá acolher três estreias inteiramente criadas em Viseu, nomeadamente “A fragilidade de estarmos juntos”, de Miguel Castro Caldas, António Alvarenga e Sónia Barbosa, “Aleksei ou a Fé, de Sónia Barbosa, e “SENSO”, de Fraga. Estreias, que apesar do confinamento continuarão a ser desenvolvidas, de acordo com as normas e indicações da Direção-Geral de Saúde e da Inspeção-Geral das Atividades Culturais.

Laboratórios dramatúrgicos, como “End – Encontro Novas Dramaturgias”, com direção artística e científica Mickaël Oliveira, palestras-performance e oficinas para o público escolar como é o caso de “Medo e Feminismos”, do Teatro do Silêncio ou “Saber e Sabores: uma dieta impossível” de Marta Bernardes, conversas no âmbito da nova rubrica da programação “Boca Livre” e projetos além-fronteiras, como é o caso de “Roteiro Digital Para a Boa Morte”, que acontece em São Tomé e Príncipe, e novas parcerias, como acontece com a Galeria Zé dos Bois e que prevê um novo ciclo de concertos, são propostas que irão acontecer até ao final de março.

Serão ainda desenvolvidos novos projetos como é o caso de “Blind Book Date”, um projeto com a curadoria de Susana Cardoso, em parceria com as livrarias LeYa em Viseu/Pretexto e a Poesia Incompleta (Lisboa) e com a cumplicidade dos artistas que integram a nossa programação. Esta é uma iniciativa que propõe aos encontros às cegas com livros que são escolhidos pelos artistas.

“Todos os espetáculos, concertos e laboratórios podem continuar noutras plataformas, transformar-se em aulas ou em filmagens, prolongar-se no tempo, adiando as suas estreias, aumentando o tempo de pesquisa e não o compasso de espera.

“Nesta fase o Teatro Viriato será o casulo, o refúgio ou o laboratório. Se nem sempre a obra final chegar ao público, o seu trajeto e as suas ideias chegarão, para que haja sempre feedback e que entre o pingue pongue das conversas e diferentes tentativas possamos viver como se descobríssemos a pólvora todos os dias”, defende a directora artística, Patrícia Portela.

Na nova programação (Janeiro a Março), apenas dois espetáculos estão para já adiados. É o caso de Dino D’ Santiago, que foi reagendado para 16 de setembro de 2021, e “The Show Must Go On”, do coreógrafo Jérôme Bel. No caso do concerto de Dino D’Santiago, os bilhetes previamente adquiridos mantêm-se válidos para a nova data.

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