ADDLAP assinou contratos de desenvolvimento no valor de sete milhões de euros

Maio 20, 2012 | Economia

No âmbito do Subprograma 3 do PRODER/Abordagem LEADER, A ADDLAP – Associação de Desenvolvimento de Dão Lafões e Alto Paiva, celebrou recentemente, no Solar dos Peixotos, em Viseu, 55 contratos de investimentos com diversos promotores locais. O valor global ascende a 6.936.129,02 Euros, com uma despesa pública de 4.084.005,14 Euros. Turismo em Espaço Rural; preservação e valorização do património; melhoria da qualidade de vida das populações rurais; promoção e venda de produtos endógenos; e apoio à criação e manutenção de microempresas, são as áreas contempladas.

A assinatura dos contratos culmina, segundo Guilherme Almeida, presidente daquele organismo,um longo e complexo processo” de aprovação da ELD – Estratégia Local de Desenvolvimento para o território do Alto Paiva e Dão Lafões, que só foi possível ultrapassar “com o forte empenho e determinação da direcção, municípios membros, equipa técnica e respectivos parceiros, do GAL ADDLAP.

Na primeira fase de candidaturas deste programa, foram apoiados projectos de beneficiários públicos e privados, designadamente: municípios, juntas de freguesia, instituições de solidariedade social, grupos culturais, desportivos e empresas privadas, nos mais diversos sectores. As maiores fatias do investimento vão para projectos de criação e desenvolvimento de microempersas (12 com um investimento ilegível de 1.179.089,40 euros); diversificação de actividades turísticas e de lazer (8 – 1.773.380,01 euros); conservação e valorização do património rural (18 – 1.724.872,28 euros); e serviços básicos para a população rural (15 – 1.809.130, 49 euros). A diversificação de actividades na exploração agrícola, com dois projectos, foi contemplada com 449.656,84 euros.

A realização destes projectos permitirá, ainda segundo Guilherme Almeida, a concretização dos três objectivos fundamentais: “reinventar a economia da terra: a agricultura, a agropecuária, fruticultura, vitivinicultura, floresta, onde mais inovação = mais valor acrescentado = mais riqueza; garantir uma ruralidade moderna, atractiva e competitiva, ou seja, um “campo” de oportunidades para quem vive e quem visita; e promover a educação e a cultura como base de um novo ciclo, originando um território criativo”.

“Estamos desta forma a cumprir uma estratégia de desenvolvimento e de dinamização do território que, para além da concretização de investimentos, permite ainda a criação de postos de trabalho e a melhoria da qualidade de vida da população local”, conclui o Guilherme Almeida.

A abertura de uma segunda fase de candidaturas, através da publicação de um segundo aviso de concurso, e que visa esgotar a restante verba inscrita no plano financeiro, será feita ainda durante este mês de Maio.

 

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