Provedor revela projectos na Misericórdia de Lamego

Fevereiro 15, 2017 | Sociedade

Para os próximos quatro anos, a meta já está definida: a Santa Casa da Misericórdia de Lamego quer ser uma instituição de “referência e de excelência” na prestação de cuidados nas diferentes áreas em que atua, a “custos economicamente comportáveis e sustentáveis, num ambiente de trabalho que permita o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus colaboradores e que seja uma alavanca do crescimento económico e social do concelho”. Esta nova visão “exigente, e muito difícil” foi apresentada por António Marques Luís no encerramento da cerimónia de tomada de posse dos novos corpos sociais desta instituição multisecular.

O novo mandato de Marques Luís vai coincidir, mais concretamente em 2019, com a celebração do 500º aniversário da Misericórdia de Lamego, “um fator potenciador de um salto qualitativo”. O Provedor elenca os grandes objetivos que ambiciona alcançar até 2020: a tendência para o equilíbrio financeiro da exploração; a conclusão do projeto da Ilha Amarela, na cidade do Porto; a requalificação do Lar de Arneirós; a implementação de um projeto cultural na Igreja das Chagas; a devolução do antigo hospital; o reforço do ambiente interno da Santa Casa e o aprofundamento da sua capacidade de intervenção. “Pese embora, o trabalho árduo que foi efetuado, o futuro imediato apresenta-se cheio de dificuldades e de muitas incertezas”, vaticina, solicitando, por esta razão, o apoio de todos, em particular à Segurança Social e à Câmara Municipal de Lamego.

Recorde-se que, na sequência do último ato eleitoral, para o mandato que agora se inicia os corpos gerentes são liderados por António Marques Luís (Provedor da Mesa Administrativa), Fernando Sousa (Presidente da Mesa da Assembleia Geral) e Jorge Vieira Fonseca (Presidente do Conselho Fiscal).

Ao assumir de novo a liderança dos destinos de uma instituição de solidariedade que esteve sempre, desde a sua criação, na linha da frente no apoio social aos mais carenciados, Marques Luís deixa um desejo: “Esta Misericórdia, pelo seu passado de quase 500 anos, pelo trabalho desenvolvido ao longo dos mesmos, pelo património humano e cultural de que é detentora, merece certamente o melhor de todos nós”.

 

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