A Câmara Municipal de Viseu tem em cima da mesa a possibilidade de transformar em zona pedonal o troço da Avenida Alberto Sampaio entre o Rossio e a Rua dos Casimiros. O autarca viseense, Fernando Ruas, aponta as mais-valias que deste projecto poderão resultar para a cidade em geral e para os comerciantes e peões em particular.
“As zonas pedonais que queremos implementar vão ser em parte da Alberto Sampaio e na Rua do Comércio. Acho que toda a gente ganhará: os moradores, os comerciantes e a população”, enfatizou o autarca.
A ir por diante o projecto que libertará do trânsito automóvel uma parte substancial da Avenida Alberto Sampaio e da Rua do Comércio – o que implicará o envolvimento da Associação Comercial de Viseu depois de auscultados os respectivos associados -, aquelas artérias consolidarão o poderio comercial que já hoje se lhes reconhece.
Na mesma linha de optimização da mobilidade urbana, Fernando Ruas anunciou ser intenção do seu executivo concluir o projecto da segunda circular e promover o alargamento da Estrada do Caçador. O mundo rural, avisa o autarca, não será esquecido. Neste caso, realce para a intenção do Município corrigir e alargar substanciais troços da malha viária que serve os respectivos habitantes.
“Não podemos duplicar as estradas todas até lá. Mas há uma coisa que podemos fazer que é corrigir obstáculos, nomeadamente curvas, pontes mais estreitas e tudo o que seja facilitador para que o tráfego escoe de uma forma mais normal, além de aumentar o espaço das vias”, concluiu.
Por último, o presidente da Câmara Municipal de Viseu admitiu a intenção de dialogar com a Comissão de Trânsito, no sentido de retirar alguns semáforos instalados nas avenidas Doutor Alexandre Alves e Doutor António Almeida Henriques com o objectivo de evitar atropelamentos, mas que têm vindo a ser contestados por muitos automobilistas.
“Vamos dizer à Comissão de Trânsito que aquela solução não deu resultado. E se a Comissão concordar, tiraremos sem problema. Nós vamos confrontar no bom sentido a Comissão de Trânsito, dizendo que a decisão era boa intencionada mas não deu resultado e temos de resolver. Persistir no erro é a pior coisa para se fazer”, justificou Ruas.