Partido Socialista fala em “vitória histórica” no distrito de Viseu

Outubro 14, 2013 | Política

O presidente da Federação Distrital de Viseu do Partido Socialista considera que os resultados das últimas eleições autárquicos representam uma “vitória histórica do Partido, quer para as câmaras, quer para as assembleias municipais” . Um desfecho, sublinha João Azevedo, que veio ao encontro dos objectivos traçados no último congresso federativo. “O PS detém agora o maior número de câmaras no distrito desde que há eleições livres para o poder local em Portugal”, sublinhou o dirigente em conferência de imprensa.

Apesar de o PS não ter conseguido conquistar a Câmara da sede do distrito – João Azevedo não esconde que o resultado “poderia ter sido melhor, uma vez que Fernando Ruas já não era o candidato do PSD” – o dirigente federativo e também vencedor na Câmara de Mangualde, onde aumentou o número de vereadores em relação a 2009, preferiu relevar as 11 câmaras conquistadas e mantidas pelos socialistas: Carregal do Sal (Rogério Abrantes); Cinfães (Armando Mourisco); Resende (Manuel Trindade); Nelas (Borges da Silva); Penalva do Castelo (Francisco Carvalho); S. Pedro do Sul (Vítor Figueiredo); e Leonel Gouveia (Santa Comba Dão). Para além dos candidatos reeleitos em Castro Daire (Fernando Carneiro), Moimenta da Beira (José Eduardo Ferreira); e Vila Nova de Paiva (José Morgado).

Em conferência de imprensa, e ladeado pelos presidentes de câmara socialistas eleitos nas autárquicas de 2013 (excepção para Manuel Trindade que manteve a Câmara de Resende para o PS), João Azevedo reiterou que os resultados obtidos “cumprem os objectivos traçados” pela Federação do PS. E discorda que o candidato em Viseu (José Junqueiro) “não foi lançado no tempo certo”, na opinião de alguns observadores políticos. “Não foi essa a razão que levou José Junqueiro a perder na capital de distrito. Disponibilizou-se para uma tarefa que sabia ser difícil, num concelho onde o PS nunca ganhou, e o eleitorado é que decidiu”, concluiu Azevedo, que não esconde, no entanto, terem existido “alguns contratempos partidários que não deveriam ter acontecido”.

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