Autarquia assegura mais de 130 refeições diárias aos alunos de Viseu

Fevereiro 9, 2021 | Educação

As refeições escolares vão continuar a ser asseguradas pelo Município de Viseu,  seguindo a metodologia iniciada quando foi decretado o encerramento de todas as atividades letivas. A autarquia viseense está a fornecer refeições diárias a todos os alunos do 1º ciclo com escalão A ou B do SASE. Neste momento, são já 133 as refeições fornecidas por dia, seja nas escolas de origem, ou diretamente em casa de crianças cujas famílias estão em confinamento. Recorde-se que os pedidos de refeição têm vindo a evoluir (eram apenas 77 no início do confinamento) e a tendência é para que continuem a aumentar.

As 133 refeições servidas atualmente incluem também 22 alunos que se encontram nos estabelecimentos escolares de acolhimento, destinados aos filhos de trabalhadores considerados essenciais. Neste formato, o Município mantém em funcionamento as escolas EB Ribeira, EB Mestre Arnaldo Malho, EB Aquilino Ribeiro, EB 2,3 Azeredo Perdigão e EB 2,3 de Mundão. Caso se verifique necessário, e com o objetivo de garantir maior comodidade a estes encarregados de educação, poderá ser equacionada a abertura de outros espaços.

No que respeita aos restantes ciclos de ensino, o apoio está também assegurado, sendo que a gestão, organização e disponibilização das refeições passa por cada um dos agrupamentos escolares. Neste caso, as refeições têm sido asseguradas através do takeaway ou da distribuição, de 15 em 15 dias, de cabazes com produtos alimentares para preparação das refeições em casa. Refira-se que, até ao momento, já foram distribuídos mais de 100 cabazes alimentares no concelho de Viseu.

Para além da estrutura já criada, e das medidas implementadas ou a implementar, todas as situações que venham a surgir serão avaliadas pela divisão de Educação que, através do programa municipal VISEU AJUDA, procurará a solução mais eficaz. Aliás, a articulação com o VISEU AJUDA está já a verificar-se em casos especiais, por exemplo no apoio a um conjunto de crianças provenientes de outros países e ainda sem enquadramento nos escalões do SASE. “Em Viseu, nenhuma criança ficará sem refeição”, afirma António Almeida Henriques.

“As condições são adversas, o país não está preparado e todos sabemos que não há nada que substitua o ensino presencial. No entanto, face à situação que vivemos, o ensino à distância é essencial. Tudo faremos para garantir que as nossas crianças tenham uma refeição condigna e o acesso à Educação”, conclui.

 

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