Viseu exige regresso urgente da 2.ª Repartição de Finanças

Março 2, 2017 | Economia

Seis anos após o encerramento da 2.a Repartição de Financas, durante anos instalada num edifício da Rua Alexandre Herculano – hoje ocupado pela Escola Profissional de Torredeita -, a Assembleia Municipal de Viseu votou esta semana, por unanimidade, o regresso deste serviço. Tudo para acabar com as longas filas de contribuintes que , regulamente, se concentram na Rua Alves Martins, durante largas horas, a fim de serem atendidos pelo único serviço de Financas de Viseu.

O assunto foi levado à Assembleia Municipal pela deputada da CDU, Filomena Pires, para quem os anos passados sobre o fecho da 2.a Repartição de Financas de Viseu comprovaram “ todos os alertas e receios manifestados então, quanto à sua necessidade para o Concelho e relativamente aos prejuízos que o seu encerramento iria causar, na resposta e eficácia do serviço, na redução da dinamização económica na parte da cidade onde se localizava, na perda de postos de trabalho, na sobrecarga de serviço nos funcionários”.

Para Filomena Pires “a realidade mostra-nos filas de pessoas no interior e à porta da Repartição de Finanças de Viseu, que diariamente desesperam por vez para tratar dos seus assuntos fiscais”, razão que a levou, em nome da CDU, a propor ao Governo a abertura, com carácter de urgência, da 2ª Repartição de Finanças de Viseu. A moção foi aprovada por unanimidade.

No documento dá-se conta dos constrangimentos que o funcionamento de apenas uma Repartição de Financas acarreta para a cidade. E, atendendo “à postura do actual Governo, que pretende repor serviços públicos nas zonas do interior”,  é proposta a abertura, com carácter de urgência, da 2.a Repartição de Financas de Viseu; e é feita uma recomendação à Câmara de Viseu, no sentido de abrir “um canal de diálogo com o Governo”que viabilize uma solução física para a instalação do serviço.

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