| Aprovado que está, pelo Conselho Geral, o programa de actividades e orçamento, o presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, Arlindo Cunha, acredita que 2013 será um ano de “modernização e inovação” nesta Região Demarcada. A estratégia assenta em três áreas fundamentais: promoção e marketing, com um “reforço significativo de acções”; reforço da estatégia promocional definida para os principais mercados internos e externos; e tirar partido das alterações introduzidas aos Estatutos do organismo aprovadas em Dezembro, e dos procedimentos internos de certificação. Na área da promoção e marketing, a CVRD aguarda a aprovação de três projectos de financiamento, em devido tempo apresentados: o da promoção no Mercado Interno da União Europeia, em apreciação nos serviços competentes da Direcção Geral de Agricultura da U.E.; o da Rota do Vinho do Dão, cuja candidatura se encontra em fase final de negociação com a Comissão de Coordenação (CCDRC); e o Programa de Promoção do Enoturismo e do Vinho do Dão, já aprovado pela CCDRC e Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal (ERTCP) e em fase de preparação dos respectivos instrumentos de implementação. “No total, estas acções correspondem a um orçamento de cerca de 1 milhão de euros, o que corresponde a duas vezes e meia o previsto para o ano de 2012. Tal esforço será possível graças ao co-financiamento comunitário dos projectos, o que implica custos relativamente reduzidos para a CVRDão e para os Agentes Económicos aderentes a algumas destas acções”, concretiza Arlindo Cunha. Concentrar o esforço, quer no mercado interno, com acções especialmente incidentes nos pontos de venda e nos restaurantes, quer nos principais mercados externos, sem esquecer acções exploratórias nos mercadosemergentes, será a segunda prioridadade da CVRD para 2013, ano em que a mensagem sobre os vinhos do Dão se baseará nas palavras-chave: Dão, berço da Touriga Nacional, vinhos de carácter, elegância e longevidade. Modernizar e inovar serão as palavras de ordem em 2013 na CVRD. Depois de longos meses de trabalho, envolvendo colaboradores e dirigentes, profissionais com experiência comprovada no mundo do vinho, foi proposto um conjunto de alterações aos estatutos da Região Demarcada e aos procedimentos internos de certificação, os quais foram aprovadas pelo Conselho Geral em Dezembro último. Tais mudanças traduzir-se-ão na simplificação de procedimentos e na celeridade das decisões, facilitando a vida aos agentes económicos, reduzindo custos, sem descurar a exigência de qualidade e rigor que sempre caracterizaram a marca colectiva Dão. “Como todos os processos de mudança, este também terá as suas dificuldades de implementação, especialmente numa fase inicial. Tal não nos deve, porém, inibir de encarar de frente as novas realidades do mercado em que nos movemos, de modo a não sermos marginalizados pela sua globalização impenitente. A consequência disso seria a estagnação e o retrocesso, como sucedeu, infelizmente, num passado ainda relativamente recente”, conclui Arlindo Cunha |
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