Novos acessos dão mais centralidade à Avenida da Europa

Janeiro 5, 2021 | Região

Com a abertura dos novos acessos à Avenida da Europa, já é possível chegar, a partir daquela que é a mais recente mas já emblemática avenida da cidade, a urbanizações como Santo Estêvão, Orgens e até à Escola Rolando de Oliveira. O investimento, de 1,3 milhões, totalmente suportado pelo orçamento da autarquia, “cumpre mais um objetivo do programa definido no atual mandato, absolutamente necessário para projetar esta parte da cidade”, afirma o Presidente do Município de Viseu, Almeida Henriques.

A obra, de grande envergadura, incluiu a construção de três arruamentos, o ordenamento das intersecções e o tratamento da sinalização horizontal e vertical. Foram ainda realizados todos os trabalhos ao nível das infraestruturas públicas, nomeadamente rede de abastecimento de água, rede de drenagem de águas residuais, rede de drenagem de águas pluviais, iluminação pública, rede de distribuição de energia elétrica e rede de telecomunicações.

“Trata-se de uma obra estruturante para a cidade, que irá facilitar o acesso dos habitantes a urbanizações aqui localizadas, mas também a Orgens e à Escola Rolando de Oliveira”, explica António Almeida Henriques.

Nos três arruamentos agora abertos à circulação,”houve uma grande preocupação com a circulação pedonal, especialmente no que respeita às pessoas com necessidades especiais”. Assim, os passeios e estacionamentos cumprem com o regulamento de acessibilidades a pessoas com mobilidade condicionada, contemplando pisos táteis para orientação e segurança de pessoas invisuais, zonas de rampeamento junto das passadeiras e espaços para estacionamento.

Foi também instalado um inovador sistema de telegestão, com controlo central e transmissão bidirecional, que permite obter informação extra de cada ponto, como a luminosidade por zonas ou a qualidade do ar. “É mais um passo para a cidade inteligente que estamos a construir, colocando a tecnologia ao serviço da qualidade de vida dos viseenses”, refere o autarca.

Destaque ainda para o facto de um dos novos arruamentos incluir já um pequeno troço de ciclovia, que permite a ligação entre a futura Ecopista do Vouga e a Ecopista do Dão. “Trata-se de mais um equipamento que posiciona Viseu como uma cidade que privilegia a prática de atividade física ao ar livre e a qualidade de vida”, conclui o Presidente da Câmara Municipal de Viseu.

 

CUSTOU UM MILHÃO DE CONTOS

Em Novembro de 2000, estavam então concluídos pouco mais de 900 metros, o executivo da Câmara Municipal de Viseu, então presidido por Fernando Ruas, consignou o terceiro e último troço da avenida da Europa, numa extensão de 1.300 metros. Os trabalhos, integrados no Plano de Pormenor do Prolongamento da avenida António José de Almeida, arrancaram de imediato e ficaram concluídos ainda antes de terem início, na cidade, as obras de requalificação previstas no programa Polis.

Só o troço então consignado, o mais extenso dos dois anteriores, representou um investimento de 229 mil contos. Montante que não incluía o valor das expropriações dos terrenos confinantes que, segundo sublinhava então Fernando Ruas, “foi o obstáculo mais difícil de ultrapassar”, para concluir aquela que ainda hoje é a maior avenida de Viseu.

Concluídas que foram as três fases do projecto, que inverteram definitivamente de sul para norte a expansão urbanística da cidade de Viseu, a avenida da Europa ficou com uma extensão de 2.200 metros, com um custo total que ascendeu a um milhão de contos. Hoje 5 milhões de euros.

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