Teatro Mais Pequeno do Mundo festeja Outono em Serralves

Setembro 30, 2013 | Cultura

O sentido de comunidade, a simpatia de uma porta sempre aberta e a mesa sempre preparada para receber possíveis convidados são os contributos que o Teatro Mais Pequeno do Mundo levará, no dia 6 de Outubro, até à 5º Festa de Outono. Uma iniciativa da Fundação Serralves que tem como objectivo reavivar antigas tradições e costumes desta época do ano, ligadas ao saber e conhecimento rural.

“MicroFénix”, o novo espectáculo do Teatro Mais Pequeno do Mundo, voa assim para o Porto para convidar o público familiar a entrar na Penélope, A Caravana e partilhar cinco contos, cinco pequenos momentos teatrais e musicais que apresentam mensagens do passado, que se revêem no presente e que pretendem deixar ideias para o futuro. Por isso, estes micro contos assentam em verbos como: Renovar, reinventar, renascer, reciclar e recriar.

Desenvolvido por actores, músicos e dramaturgos, os contos miniatura de “MicroFénix” têm como fio condutor uma delicadeza absurda, uma visão surrealista e uma concepção insólita. Adão e Eva, A Escola ao Contrário, A Casa no Meio da Estrada, o Telemóvel que caiu na sanita, Dinheiro debaixo do colchão são algumas das pérolas preciosas que se podem encontrar dentro, à volta e por cima da Penélope, A Caravana. Histórias que se desenrolam sempre em comunidade com a participação de actores e do público, que é desafiado a experienciar a Caravana de diversas formas e perspectivas.

O actor Graeme Pulleyn é o responsável pela coordenação do projecto. Da equipa de criação e interpretação fazem ainda parte os artistas Ana Bento, Fernando Giestas e Sónia Barbosa.

Criado por Graeme Pulleyn, O Teatro Mais Pequeno do Mundo aparece na sequência do projecto de reinserção social Humanizarte, promovido pela Associação Balsa Nova. Junta artistas profissionais com voluntários na construção de um teatro, a partir de uma comum caravana e nos espectáculos que nela são apresentados. O Teatro Mais Pequeno do Mundo recebeu, no dia 21 de Junho, o Prémio João Torto (Empório), por ser o projecto “mais audaz dentro do Sector Cultural e Criativo de Viseu”.

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